Recado!

"Aguardando a próxima edição do reality..."

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Entrevista com Luana Safire


EXCLUSIVO: LUANA SAFIRE CONTA TUDO!


“Eu entrei no programa em um momento de desespero, eu me afastei de tudo, não queria mais sair de casa, com síndrome do pânico. Eu realmente precisava ficar em um lugar onde eu poderia ter o menor contato possível com o mundo.”

"Voltei a ser a Luana espontânea e feliz... Sou a minha verdade... Hoje sem omissões..." Com essa frase postada no blog oficial de Luana Safire, começamos mais uma entrevista do blog Solitários no Sbt!
Luana Ingrid Safire Izidoro nasceu em 27 de novembro de 1981 em Santo André, município localizado na Região Metropolitana de São Paulo.
Sagitariana, de personalidade forte e carismática, Luana Safire encantou e divertiu as nossas noites de quarta-feira ao encarar a vida em Solitários, mesmo estando em meio a uma depressão.
Com seu laço ou flor no cabelo, ela soube mostrar para que veio e seu jeito desbocado só fez confirmar sua autenticidade e alegria de viver.

Confira abaixo uma entrevista exclusiva com Luana Safire, a inesquecível habitante da cabine 9:


£eαηdяo Mαятiηѕ: Como foi sua trajetória artística até chegar ao reality?
Luana Safire: Comecei como figurante, no programa Canta e Dança com Carla Perez, depois passei a fazer figuração de novela e comercial.
Em 2004 fui eleita Madrinha de Bateria da Escola de Samba Dom Bosco de Itaquera da Uesp.
Em 2006 fui eleita a Rainha de Bateria da Unidos do Peruche e partir daí comecei a fazer participações em programas de televisão em pautas de carnaval e futebol.
Desde então me foquei e busquei um pouco mais, assim conheci a querida e super profissional Paola Crossara que é coreografa da Record — na verdade eu a persegui até achá-la (risos) —, e passei a ensaiar com as bailarinas na escola do Wolf Maia no shopping Frei Caneca, e assim consegui aprender muito como dançarina e passei ao time de bailarinas da Record após uma peneira com quase 80 meninas de várias escolas de dança.
A partir daí, comecei a sonhar alto e acreditar mais em mim, na minha família e nos amigos também.
Assim recebi o convite do diretor Vanderlei Villa Nova para interpretar vários personagens em programas como Tom de bola, sátira do programa Supernanny, Bar do Canabrava, entre outros.
Assim consegui contatos, fui a alguns testes de VT para comerciais de bico e calhou que passei como principal em um comercial por uma agencia que eu nem lembrava o nome na época, e assim fui garota propaganda de alguns produtos, mas os principais foram: Engov, Bebê LG, Vivo, entre outros.
Na busca por provar que eu era capaz, meti os pés pelas mãos, acrediteI em pessoas, sonhei alto, investi em quem não devia, e enfim fui sabotada por muita gente que só queria aquilo que poderia oferecer profissionalmente e financeiramente.
Eu entrei no programa em um momento de desespero, eu me afastei de tudo, não queria mais sair de casa, com síndrome do pânico. Eu realmente precisava ficar em um lugar onde eu poderia ter o menor contato possível com o mundo, então me escrevi no reality e graças a Deus fui chamada. Só agradeço a todos os envolvidos no programa por fazer parte desta minha recuperação em Solitários, mas principalmente ao Paulo Belém (Diretor de casting do SBT), que foi nosso guru e companheiro nesta trajetória.

£eαηdяo Mαятiηѕ: Antes de entrar para a cabine de Solitários, você passou por um quadro de depressão? Como foi essa fase da sua vida?
Luana Safire: Sim depressão forte. Em 2007, após algumas decepções com pessoas, religião, acabei me afastando de tudo e entrando em uma depressão profunda, onde fiquei buscando sentido para viver.
Posso falar que é muito difícil, nada te supri, nada está bom, exceto a oportunidade de dormi, dormi e dormi.
Viver longe do meio social é uma das alternativas para viver vegetando em meio à depressão. É difícil alguém identificar um verdadeiro depressivo.
Naquela época minha família achava que eu deixei de ser aquela menina ativa, alegre, para se tornar uma planta doméstica que só ficava no canto do quarto, buscando alternativas para morrer.
O depressivo não quer magoar a família, amigos e as pessoas ao seu redor, ele simplesmente quer acabar com uma dor na alma que somente ele senti.
£eαηdяo Mαятiηѕ: Como foi lidar com o racismo?
Luana Safire: Em 2008 descobri que fui alvo de racismo durante o meu relacionamento com um rapaz que é filho de baiano (acreditem) eu amava aquela família, adora, queria todos bem, e enquanto a mãe dele usava a religiosidade para ficar de joelhos pedindo a sei lá quem (porque acredito que Deus não escuta este tipo de prece) para que afastasse o rapaz desta mocinha aqui (EU) NEGRA, da vida do rapaz. Esta foi minha maior decepção e me fez acreditar que realmente o ser humano é sujo e falso, quando quer e é de seu interesse.

£eαηdяo Mαятiηѕ: Você já foi rainha de bateria. Qual é a sensação?
Luana Safire: Para uma menina que veio do nada, que não era do mundo do samba, que ganhou realmente por ter um bom potencial e mostrar tudo o que realmente sabia fazer ao interpretar o som dos tamborins foi ótimo.
Tudo foi glamour, alegria, satisfação, emoção, gloria, vitória, poder e principalmente foi o meu gás para continuar a buscar meus objetivos na dança. Mas antes de tudo, é ótimo ser exemplos para as pessoas que buscam reconhecimento e valorização através de seu trabalho.
Mas nem tudo é glamour, eu tinha que trabalhar muito no telemarketing para poder pagar fantasias, cabelos, maquiagem, pois gasta demais.

£eαηdяo Mαятiηѕ: Como era não ter ninguém, só uma cabine e falar com um computador?
Luana Safire: Eu achava ótimo, tão bom (hummm) uma “paz”. Quem encara este mundo que vivemos, encara a Val facinho.

£eαηdяo Mαятiηѕ: Você pensava em muita coisa daqui de fora ou só pensava no jogo?
Luana Safire: Os meus problemas pessoais que me levaram a me inscrever em Solitários continuava dentro de mim, era um refúgio.
Para um depressivo posso dizer que aquela era a minha cova e ali eu estava revendo tudo que fiz de bom e de ruim direta ou indiretamente e o meu jogo era me fazer ficar o máximo possível naquela cabine, longe do “mundo” com a certeza de que minha família estivesse bem. Não me foquei no dinheiro, só Deus sabe!
No que você pensava ou fazia pra conseguir se manter por mais tempo nas provas?
Eu encarava tudo como desafio pessoal. Busquei o meu limite.

£eαηdяo Mαятiηѕ: Como foi participar e ter conseguido chegar à reta final do experimento?
Luana Safire: Realmente como diz a propaganda, é um experimento único e no momento em que eu vivia, posso dizer que foi uma salvação.
Entrei no jogo buscando a solidão e confesso que isto foi muito bom para mim.
Chegar à reta final do jogo, nas condições em que eu me encontrava, acima do peso, triste, depressiva, isto foi demais. Despertou em mim, um pique uma vontade de vencer e acreditar mais em meus sonhos que vocês nem imaginam.

£eαηdяo Mαятiηѕ: O que mais sentiu falta quando estava participando de Solitários?
Luana Safire: Meu filho, edredom e tomar banho.

£eαηdяo Mαятiηѕ: Você ultrapassou seus limites lá dentro?
Luana Safire: Físico “buchuda” do jeito que eu estava não, agora psicologicamente eu já estava desgastada na reta final. Eu perdi para mim mesma.

£eαηdяo Mαятiηѕ: Atualmente você está trabalhando em que?
Luana Safire: Estou ensaiando uma peça de teatro e vou participar de um filme. Além disso, continuo fazendo campanhas publicitárias e organizando eventos.

£eαηdяo Mαятiηѕ: Quais são seus planos para o futuro?
Luana Safire: Cuidar da saúde, curtir meu príncipe Gabriel (filho), trabalhar muito na dramaturgia e pagar um montão de dívidas que tenho.












 £eαηdяo Mαятiηѕ: Qual recado você daria para os seus fãs que te acompanham aqui pelo blog Solitários no sbt?
Luana Safire: Entrar em solitários foi uma busca pela felicidade, pela verdade, pela vida, pois para desafiar os gigantes desta vida não foi fácil. Chega uma hora que precisamos descansar a mente e o corpo, mas desistir jamais.
Quando se encontrarem no fundo do poço, lembre-se da minha história, eu lutei muito para ter o pouquinho que tenho, mas no momento em que eu me propus a vencer, eu fui até o fim.
Não tenha medo do que já foi, pense e fique firme no que a de vir. Se apegue ao sentimento maior que rege o mundo, que é o AMOR e a VERDADE e assim teremos a VIDA em paz.
Persisto na frase, “Há na vida um tempo determinado para todas as coisas” - Eclesiastes 3.
Ser feliz depende somente de nós e de mais ninguém.
Não fuja da tua verdade mesmo que isto doa ao próximo, seja você, seja Feliz.
Seja alegria para aqueles que te querem bem, dê uma palavra de carinho e de a sua Verdade.
Plante amor e colhera seus frutos. Enfim, vocês fazem parte desta minha nova vida, pois aprendi tudo isto citado acima, com muito sofrimento, mas com alegrias que hoje faz a diferencia.
Queria aproveitar a oportunidade para agradecer ao Paulo Belém que foi responsável por minha estadia neste experimento único. Ao diretor Denis Salles e toda a equipe de produção que era gigante.
Sem deixar de dizer que mesmo ficando em cabines separadas, conheci pessoas maravilhosas. Segue meu carinho para todos os confinados, mas especialmente para Michel Pans, Lucas Gouveia, Hélio Yoshida e Eduardo Noberto. Só os homens solteiros. (risos)
Beijos aos administradores do meu Fã Clube, Nádia e Jhonatan de Guarulhos.












Quer se comunicar com a Luana Safire, então confira as redes sociais:
Twitter: @luanasafire

Fotos: Gentilmente cedidas por Luana Safire / Reprodução Solitários-Sbt/2011.

3 comentários:

  1. adorei a entrevista ela mereceu chegar longe em solitarios.
    por favor gostaria q vc entrevistasse a stephanie#1 e a chris#7

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  2. Parabéns, Luana! Foi muito bom te assistir e te conhecer.

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Olá, obrigado por visitar Solitários no Sbt!
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